Oláááááá meninaaaas, como estão? Nossa... eu sei... sumi, né?
Na verdade ultimamente estou trabalhando bastante e priorizando escrever a nova história nas horas que me sobram vagas. Estou começando a curtir o resultado dela e ando super ansiosa para começar a postá-la, porém ainda não tenho uma data certa! Além de que meu roteador pifou e estou dividindo o pc com a minha mãe, o que me restringe bastante.
Passei para deixar um beijo para todas e dizer que não abandonei nosso espaço não, tá?
Logo tem post novo e quentinho. Enquanto não o coloco por aqui queria que dessem uma olhadinha num vídeo que eu simplesmente ADOREI!
Produzido pela Mel M. (autora do famoso Fuckin' Mia - o link encontra-se na barra lateral) e por uma amiga, o vídeo foi feito para o projeto "It Gets Better", que apoia adolescentes homossexuais que sofrem discriminação no colégio. Vale MUITO a pena conferir!
Lindas, assim que voltar atualizo tudo: Bee Responde, Dicas e tudo... PROMETO, tá?
Suuuuuuuuuuper beeeeeeeeeeeeeijo para todas!
;D
terça-feira, 19 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
O meu amor...
Oiii gente, como vocês estão??? Eu estou beeem!!! Hehe...
Bom, no último post eu recebi um comentário da Jéssica pedindo pra eu contar um pouquinho mais sobre meu namoro. Decidi então fazer um post contando como tudo aconteceu, afinal, como a própria Jéssica disse: “7 anos de namoro, é, com certeza, uma linda história de amor!”... espero que gostem da minha!!!
Não me lembro exatamente a data e o ano, mas em torno dos meus 13 anos conheci a Lili’s através de umas amigas de escola. Ela não estudava com a gente e sim numa escola “rival” à nossa. No começo minhas amigas e a Lili’s também eram rivais, assim como as escolas, porém a proximidade das nossas casas fez com que tudo se tornasse amizade e todas quase que inseparáveis. Estávamos sempre pelas ruas do bairro e nas vezes que a gente ia à casa da Lili’s sempre encontrávamos a irmãzinha mais nova dela... baixinha, gordinha e de franja... May!
O tempo passou e a Lili’s teve alguns problemas com os pais e se mudou para o Nordeste. Eu e minhas amigas continuamos a vida adolescente, agitada como sempre. Eu não encontrei mais a May, afinal, tínhamos idades bem diferentes na época! E assim foi!
Nos meus 17 anos eu freqüentava assiduamente um clube da minha cidade e numa de suas festas tradicionais encontrei a tal irmãzinha da Lili’s! Na verdade, de irmãzinha ela não tinha mais nada! Nos seus 14 anos e já com seus 1,70 m, podia se dizer que era uma mulher linda! Nos cumprimentamos e fomos cada uma pra um lado. E foi nesse dia que eu pensei “nossa, como essa menina cresceu!”
O tempo passou mais um pouco, dessa vez, meses. Sempre fui uma pessoa ativa, fazia esportes e participava de tudo na escola. Quando terminei o ensino médio tive de deixar o time de futsal feminino. Então eu e minhas amigas decidimos organizar o nosso próprio time para continuarmos participando dos campeonatos, afinal, já havíamos sido bicampeãs. Foi quando começamos a recrutar meninas para os treinamentos. Nesse mesmo período eu soube que a Lili’s havia retornado do Nordeste e liguei a convidando. No mesmo momento aceitou e perguntou se podia levar a irmã mais nova para participar também, respondi que sim e combinamos tudo direitinho.
No dia que nos encontramos para falar sobre o time, a May estava com a Lili’s e mais uma vez eu me espantei, ela estava cada dia mais linda! Agora eu já estava com 18 anos e ela com 15! E foi aí que começou uma louca paixão! Eu NUNCA havia pensado em ficar com meninas e vendo-a todos os dias, nos treinos, minha cabeça começou a surtar... aqueles sentimentos que todas têm!
Os dias foram passando e aquilo tudo me incomodando! A única coisa que me confortava era a reciprocidade daquele sentimento, que eu percebia pelas suas atitudes! Eu nem sabia o que fazer, como proceder e muito menos como deixar de sentir aquilo.
A Lili’s acabou saindo do time e a minha amizade com a May estava cada dia mais forte, a gente se via todos os dias e quando não podíamos, era ruim demais!
Meses se passaram e eu admiti a mim mesma que estava apaixonada. Não podia contar a ninguém... enfrentei aquilo sozinha... às vezes eu até tentava falar alguma coisa para uma colega que sabia que era lésbica. Mas na minha cabeça tudo estava claro.
Vivi tentativas frustradas de um toque mais íntimo ou até mesmo de um beijo. A cada dia estava mais evidente a vontade que tínhamos uma pela outra. A melhor coisa do mundo para mim era estar com ela, abraça-la, sentir seu cheiro.
Numa noite fria de sábado estávamos eu, May e um amigo em casa. Ficávamos horas conversando. Meu amigo precisou ir embora e ficamos só eu e a garota que virava minha mente. O pai dela só iria buscá-la de madrugada, quando o mesmo saísse do trabalho. Continuamos conversando, deitadas no sofá da sala. Foi quando ela me perguntou:
_ Que horas são?
Então respondi:
_ Não sei! – com cara de malvada, jogando o pulso para longe, para que ela não pudesse ver a hora.
No mesmo momento ela veio para cima de mim, numa tentativa de pegar meu braço para ver a hora. Não sei o que me deu! Vontade? Falta de juízo? Impulso? Não sei, só sei que a puxei pela gola da jaqueta, fazendo-a cair sobre mim e deixando nossas bocas bem próximas. Nos olhamos e ela disse baixinho:
_ Você quer?
Dizendo isso tocou seus lábios nos meus. Sem nem saber o que responder balbuciei:
_ Aham!
Foi quando finalmente senti seu beijo! Demorado! E todo aquele peso saiu das minhas costas. Ao contrário do que todas imaginam, passamos o resto da noite conversando, sem mais beijos e toques!
A segunda vez aconteceu no meio da semana seguinte e daí em diante começamos a ficar constantemente. Quase um mês depois a May me pediu em namoro e aqui estamos até hoje!
Claro que passamos por muitas coisas, enfrentamos muitos obstáculos, entre eles a mudança da May para Brasília. Ficamos 1 ano e 9 meses (é isso, né mô?) separadas, nos vendo somente em feriados! Ela terminou o ensino médio lá e eu comecei a fazer a faculdade aqui, o que exigiu muita confiança de ambas! Foi difícil, ruim, péssimo, mas depois desse tempo ela retornou!
Não digo que nunca tivemos crises, isso é obvio em qualquer relacionamento! Momentos ruins, dúvidas e incertezas. Mas sempre tivemos conversas e mais conversas. Sempre tentamos entrar num acordo!
Amadurecemos muito juntas... hoje somos mulheres, sabemos o que queremos e buscamos nossos objetivos, apoiando uma a outra! Aliás, quando eu decidi que queria escrever ela me disse “Se é isso que você quer, eu vou estar com você!” e é pelo apoio dela que estou hoje aqui! Com certeza a May é meu porto seguro, me entende, me conhece como ninguém. Sabe meus dramas, minhas birras e minhas manias e eu as dela! Muita coisa a irrita, muita coisa me irrita! Ela odeia quando eu quero conversar e ela está vendo tv! Eu odeio a pressa dela em andar no shopping! Ela odeia ursinhos de geléia! Eu odeio peixe! A gente briga, bate o pé, fala alto e chora, mas sabemos da importância do nosso relacionamento, o quanto ele é especial! Acima de tudo somos amigas, as melhores e dividimos tudo, tudo mesmo!
Na verdade, eu não tenho uma formula para um relacionamento duradouro. A única coisa que a gente faz é viver intensamente quando estamos juntas e, claro, ter muita paciência porque ninguém é igual a ninguém!
O mundo gira, como uma roda gigante e tudo pode acontecer! A May é minha alma gêmea? Tudo indica que sim! Vamos ficar juntas para sempre? Isso só o destino vai nos dizer, mas se depender de mim... SERÁ ETERNO!
Má, Pimpo (só hoje, vai? Hehe), só tenho a dizer que a cada dia que passa, sou mais e mais realizada com você e apesar das nossas (poucas) diferenças, minha vida é SUA... EU TE AMO, TE AMO MESMO, minha anjinha dos cabelos lisos e negros!
Um beeeeeeeeeeeeeeeeeeeijo enorme meninas, obrigada por sempre me acompanharem e espero que tenham gostado da minha história... bem resumida, porque em 7 anos temos um livro pra contar! Hahahahahahahahaha!!! Até a próxima!!!
;D
Bom, no último post eu recebi um comentário da Jéssica pedindo pra eu contar um pouquinho mais sobre meu namoro. Decidi então fazer um post contando como tudo aconteceu, afinal, como a própria Jéssica disse: “7 anos de namoro, é, com certeza, uma linda história de amor!”... espero que gostem da minha!!!
Não me lembro exatamente a data e o ano, mas em torno dos meus 13 anos conheci a Lili’s através de umas amigas de escola. Ela não estudava com a gente e sim numa escola “rival” à nossa. No começo minhas amigas e a Lili’s também eram rivais, assim como as escolas, porém a proximidade das nossas casas fez com que tudo se tornasse amizade e todas quase que inseparáveis. Estávamos sempre pelas ruas do bairro e nas vezes que a gente ia à casa da Lili’s sempre encontrávamos a irmãzinha mais nova dela... baixinha, gordinha e de franja... May!
O tempo passou e a Lili’s teve alguns problemas com os pais e se mudou para o Nordeste. Eu e minhas amigas continuamos a vida adolescente, agitada como sempre. Eu não encontrei mais a May, afinal, tínhamos idades bem diferentes na época! E assim foi!
Nos meus 17 anos eu freqüentava assiduamente um clube da minha cidade e numa de suas festas tradicionais encontrei a tal irmãzinha da Lili’s! Na verdade, de irmãzinha ela não tinha mais nada! Nos seus 14 anos e já com seus 1,70 m, podia se dizer que era uma mulher linda! Nos cumprimentamos e fomos cada uma pra um lado. E foi nesse dia que eu pensei “nossa, como essa menina cresceu!”
O tempo passou mais um pouco, dessa vez, meses. Sempre fui uma pessoa ativa, fazia esportes e participava de tudo na escola. Quando terminei o ensino médio tive de deixar o time de futsal feminino. Então eu e minhas amigas decidimos organizar o nosso próprio time para continuarmos participando dos campeonatos, afinal, já havíamos sido bicampeãs. Foi quando começamos a recrutar meninas para os treinamentos. Nesse mesmo período eu soube que a Lili’s havia retornado do Nordeste e liguei a convidando. No mesmo momento aceitou e perguntou se podia levar a irmã mais nova para participar também, respondi que sim e combinamos tudo direitinho.
No dia que nos encontramos para falar sobre o time, a May estava com a Lili’s e mais uma vez eu me espantei, ela estava cada dia mais linda! Agora eu já estava com 18 anos e ela com 15! E foi aí que começou uma louca paixão! Eu NUNCA havia pensado em ficar com meninas e vendo-a todos os dias, nos treinos, minha cabeça começou a surtar... aqueles sentimentos que todas têm!
Os dias foram passando e aquilo tudo me incomodando! A única coisa que me confortava era a reciprocidade daquele sentimento, que eu percebia pelas suas atitudes! Eu nem sabia o que fazer, como proceder e muito menos como deixar de sentir aquilo.
A Lili’s acabou saindo do time e a minha amizade com a May estava cada dia mais forte, a gente se via todos os dias e quando não podíamos, era ruim demais!
Meses se passaram e eu admiti a mim mesma que estava apaixonada. Não podia contar a ninguém... enfrentei aquilo sozinha... às vezes eu até tentava falar alguma coisa para uma colega que sabia que era lésbica. Mas na minha cabeça tudo estava claro.
Vivi tentativas frustradas de um toque mais íntimo ou até mesmo de um beijo. A cada dia estava mais evidente a vontade que tínhamos uma pela outra. A melhor coisa do mundo para mim era estar com ela, abraça-la, sentir seu cheiro.
Numa noite fria de sábado estávamos eu, May e um amigo em casa. Ficávamos horas conversando. Meu amigo precisou ir embora e ficamos só eu e a garota que virava minha mente. O pai dela só iria buscá-la de madrugada, quando o mesmo saísse do trabalho. Continuamos conversando, deitadas no sofá da sala. Foi quando ela me perguntou:
_ Que horas são?
Então respondi:
_ Não sei! – com cara de malvada, jogando o pulso para longe, para que ela não pudesse ver a hora.
No mesmo momento ela veio para cima de mim, numa tentativa de pegar meu braço para ver a hora. Não sei o que me deu! Vontade? Falta de juízo? Impulso? Não sei, só sei que a puxei pela gola da jaqueta, fazendo-a cair sobre mim e deixando nossas bocas bem próximas. Nos olhamos e ela disse baixinho:
_ Você quer?
Dizendo isso tocou seus lábios nos meus. Sem nem saber o que responder balbuciei:
_ Aham!
Foi quando finalmente senti seu beijo! Demorado! E todo aquele peso saiu das minhas costas. Ao contrário do que todas imaginam, passamos o resto da noite conversando, sem mais beijos e toques!
A segunda vez aconteceu no meio da semana seguinte e daí em diante começamos a ficar constantemente. Quase um mês depois a May me pediu em namoro e aqui estamos até hoje!
Claro que passamos por muitas coisas, enfrentamos muitos obstáculos, entre eles a mudança da May para Brasília. Ficamos 1 ano e 9 meses (é isso, né mô?) separadas, nos vendo somente em feriados! Ela terminou o ensino médio lá e eu comecei a fazer a faculdade aqui, o que exigiu muita confiança de ambas! Foi difícil, ruim, péssimo, mas depois desse tempo ela retornou!
Não digo que nunca tivemos crises, isso é obvio em qualquer relacionamento! Momentos ruins, dúvidas e incertezas. Mas sempre tivemos conversas e mais conversas. Sempre tentamos entrar num acordo!
Amadurecemos muito juntas... hoje somos mulheres, sabemos o que queremos e buscamos nossos objetivos, apoiando uma a outra! Aliás, quando eu decidi que queria escrever ela me disse “Se é isso que você quer, eu vou estar com você!” e é pelo apoio dela que estou hoje aqui! Com certeza a May é meu porto seguro, me entende, me conhece como ninguém. Sabe meus dramas, minhas birras e minhas manias e eu as dela! Muita coisa a irrita, muita coisa me irrita! Ela odeia quando eu quero conversar e ela está vendo tv! Eu odeio a pressa dela em andar no shopping! Ela odeia ursinhos de geléia! Eu odeio peixe! A gente briga, bate o pé, fala alto e chora, mas sabemos da importância do nosso relacionamento, o quanto ele é especial! Acima de tudo somos amigas, as melhores e dividimos tudo, tudo mesmo!
Na verdade, eu não tenho uma formula para um relacionamento duradouro. A única coisa que a gente faz é viver intensamente quando estamos juntas e, claro, ter muita paciência porque ninguém é igual a ninguém!
O mundo gira, como uma roda gigante e tudo pode acontecer! A May é minha alma gêmea? Tudo indica que sim! Vamos ficar juntas para sempre? Isso só o destino vai nos dizer, mas se depender de mim... SERÁ ETERNO!
Má, Pimpo (só hoje, vai? Hehe), só tenho a dizer que a cada dia que passa, sou mais e mais realizada com você e apesar das nossas (poucas) diferenças, minha vida é SUA... EU TE AMO, TE AMO MESMO, minha anjinha dos cabelos lisos e negros!
Um beeeeeeeeeeeeeeeeeeeijo enorme meninas, obrigada por sempre me acompanharem e espero que tenham gostado da minha história... bem resumida, porque em 7 anos temos um livro pra contar! Hahahahahahahahaha!!! Até a próxima!!!
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